A escolha de um nome da oposição para disputar o governo da Bahia em 2026 tem movimentado os bastidores, faltando pouco mais de dois anos para a eleição. Nos últimos dias, Zé Cocá (PP), prefeito de Jequié, passou a ser ventilado.
Com alto índice de aprovação, Zé Cocá deve ser reeleito em outubro sem dificuldades. O político, que é conhecido pelo perfil articulador e fácil trânsito com os demais prefeitos da região, tem tentado emplacar uma candidatura ao governo em uma chapa com ACM Neto (União Brasil), que poderia tentar ao Senado.
Após a publicação do Política ao Vivo, Zé Cocá se manifestou e desconversou sobre a possibilidade.
“Agradeço pela lembrança do meu nome, acredito que este seja um dos resultados do reconhecimento ao trabalho executado em prol da melhoria de vida da nossa população”, disse o prefeito à Salvador FM.
Presidente estadual do PL e candidato derrotado ao governo em 2022, João Roma também tem sinalizado nos bastidores que deve ser novamente postulante ao cargo em 26. A estratégia também consiste em atrair uma candidatura de Neto, com quem é brigado, ao Senado, o que garantiria o apoio do União Brasil. O recuo de candidaturas em cidades chaves na eleição de outubro, incluindo em Salvador, é visto como um aceno para a aliança.
Agora cotado ao Senado, ACM Neto ainda é tratado como candidato natural da oposição ao governo. Embora sua postura após a derrota para Jerônimo Rodrigues (PT) tenha sido alvo de críticas, o ex-prefeito de Salvador ainda é tido como principal nome do bloco no estado.
Neto tem considerado uma nova candidatura a governador, embora entenda, segundo apuração do Política ao Vivo, que o cenário será ainda mais difícil do que o de 2022, quando perdeu sendo favorito.