O senador Jaques Wagner (PT-BA) defendeu, na manhã desta quinta-feira (11), durante as festividades da Lavagem do Bonfim, a estratégia adotada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para as eleições municipais de 2024 em Salvador. De acordo com ele, a experiência de 2020, quando o grupo se dividiu, não foi boa e era necessário mudar para a próxima disputa.
“Nós fizemos uma experiência em 2020, onde a gente liberou os partidos para, na medida que tem dois turnos, cada um disputar com o nome que achasse mais importante. E, agora, eu mesmo defendi que a gente devia trabalhar com a unidade do grupo. A experiência da última não foi exitosa como a gente imaginava, então agora nós mudamos. Vamos ver a tática deste ano”, avaliou Wagner.
Identificado nos bastidores como o principal líder do PT no estado, Wagner demonstrou mais uma vez sua simpatia pelo nome do vice-governador Geraldo Júnior, escolhido como o candidato do grupo político à prefeitura de Salvador em 2024.
“Conseguimos unificar em torno de Geraldinho, que é uma pessoa conhecida demais de Salvador, ex-presidente da Câmara, ex-vereador, agora vice-governador. É um homem que foi muito importante durante a campanha de Jerônimo de 2022. Acho que é um cabra que com muita energia, muita vontade, conhece a prefeitura por dentro, até porque já foi do grupo de lá”, elogiou o senador.
Wagner ainda aproveitou para lembrar das “viradas” que seu grupo político já conseguiu na Bahia, nas eleições estaduais de 2006, 2014 e 2022, com ele, Rui Costa (PT) e o próprio Jerônimo, quando eles iniciaram a campanha atrás nas pesquisas, mas terminaram vencedores.
“Essa unidade é importante. Vamos falar de trabalhar. A minha história, a de Rui e a de Jerônimo mostram que campanha tem começo, mas o fim quem determina é o povo. Então vamos aguardar o julgamento”, concluiu o petista.