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Vitor Azevedo chama processo de expulsão do PL de “picuinha”

por Redação

O deputado estadual Vitor Azevedo (PL) disse nesta segunda-feira, 11, desconhecer processo de expulsão contra ele e demais parlamentares do partido. Azevedo afirmou que nunca foi notificado de tal ação e chama caso de “picuinha política de quem não tem o que fazer”.

A crise do núcleo baiano do Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, ganhou novos capítulos e foi exposta pelo colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, que apontou que os deputados estaduais devem ser expulsos da legenda em breve.

“Por não ter sido notificado, inclusive, nem queria falar sobre isso. Mas, diante da insistência da mídia em tratar deste tema, e não sei qual a origem da informação e a quem interessa espalhar isso, decidi me manifestar. Lamento muito e estranho, porque nunca fui notificado pela direção estadual do PL”, declarou Vitor.

“Aliás, o presidente estadual do PL sempre disse que respeitava o posicionamento dos deputados estaduais. Em Brasília, temos deputados federais que votam com o governo Lula, e ninguém fala em processo disciplinar. De modo que isso é muito estranho”, complementou.

Vitor Azevedo também lamentou a briga interna no PL da Bahia. “Essa disputa ideológica interna acabou gerando muita instabilidade e afugentou lideranças que até queriam se filiar ao partido, mas acabaram procurando outros caminhos na eleição. Isso contribuiu para o resultado eleitoral ruim na Bahia, o que é triste, porque o PL é muito grande”.

O deputado frisou que não teme represálias ao mandato e ressaltou que segue trabalhando na Assembleia para retribuir ao voto de confiança dos eleitores e lideranças que acreditaram na atuação dele.

“Deixo a picuinha política para quem não tem o que fazer. Para mim, o que importa é continuar o meu trabalho em favor dos baianos, o que não se consegue com disputa ideológica”, concluiu.

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