Tiros interromperam uma caminhada do candidato à Presidência do Equador Daniel Noboa na tarde desta quinta-feira (17), segundo a imprensa local. O político e empresário encerrava a sua campanha em Durán, cidade perto de Guayaquil.
Membros da equipe de imprensa do candidato disseram que Noboa circulava pelo centro da cidade quando tiros foram disparados. Todos se agacharam e, em seguida, retiraram o político do local. Noboa e outros que o acompanhavam saíram ilesos do incidente e, segundo a polícia, um possível ataque já foi descartado.
O episódio acontece mais de uma semana depois que outro aspirante à Presidência no país, Fernando Villavicencio, foi assassinado em um evento de campanha em meio à onda de violência que atinge o Equador. Há dias Noboa, aos 35 anos o mais jovem dos candidatos à Presidência deste pleito, usa um colete a prova de balas para atividades políticas. O político é filho de Álvaro Noboa, que concorreu à Presidência do país sul-americano cinco vezes.
O ataque contra Villavicencio já não era o primeiro das eleições. Um dia após a morte do presidenciável, a candidata à Assembleia Nacional Estefany Puente também foi alvo de um atentado. Ela dirigia um carro com adesivos de outro candidato, Eduardo Mendoza, quando o veículo foi interceptado por dois criminosos, que dispararam contra o pára-brisa, do lado do motorista. Um tiro atingiu de raspão o braço de Puente.
Já no início da semana, Pedro Briones, membro do partido do ex-presidente Rafael Correa, foi assassinado em Esmeraldas, perto da fronteira com a Colômbia. Segundo a imprensa local, dois homens em uma moto atiraram no político do Movimento Revolução Cidadã.