A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente, por lavagem de dinheiro, falsidade ideológiva e uso de documento falso. Além dele, outras pessoas também foram indiciadas por supostamente usarem documento com informações falsas da empresa de Renan para conseguir um empréstimo bancário que não foi pago. As informações são do jornal O Globo.
O alvo da suspeita da PCDF é uma declaração de faturamento de R$ 4,6 milhões da Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia. A polícia acredita que o filho de Jair Bolsonaro (PL) tenha falsificado relações de faturamentos para conseguir o empréstimo no valor de R$ 157 mil. Em 2023, a empresa obteve novos empréstimos de R$ 251 mil e R$ 291 mil.
Após isso, o Santander, banco ao qual foi solicitado o empréstimo entrou na Justiça para cobrar R$ 360 mil em valores não quitados. O relatório final de investigação foi encaminhado ao Poder Judiciário em 8 de fevereiro de 2024 e agora cabe ao Ministério Público decidir se vai ou não apresentar a denúncia. Maciel Alves de Carvalho, ex-assessor de Jair Renan, é um dos alvos.