Os corredores da Câmara Municipal de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS), foram palco de uma confusão envolvendo a prefeita Moema Gramacho (PT) e os vereadores Edivaldo Palhaço (PSB) e Débora Régis (PDT).
O desentendimento começou durante a sessão especial desta quarta-feira, 7, que marca a abertura dos trabalhos legislativos. Os vereadores da oposição reivindicaram que não tiveram seus pedidos de fala atendidos pela presidente da Câmara Municipal, Naide Brito (PT), ao longo do ato. Os parlamentares desejavam questionar a prefeita sobre os temas apresentados à Casa após a leitura da mensagem do Executivo.
“Todo o ano em Lauro de Freitas, os vereadores tem o direito de falar após a leitura da mensagem oficial. Este ano, a presidente da Câmara encerrou a sessão ao fim da leitura feita pela prefeita e não deixou os demais falarem. Eu queria questionar a prefeita os pontos levantados por ela”, contou Régis ao Portal A TARDE.
Já o vereador Edivaldo Palhaço (PSB), líder do governo na Câmara, foi acusado por assessores de Régis de agredir um jovem aliado da parlamentar. Questionado pelo portalsobre o assunto, o governista afirmou que Moema foi alvo de agressão e resolveu reagir em defesa da prefeita e contra o grupo oposicionista. Ele, no entanto, nega qualquer tipo de ofensiva.
“A prefeita foi assediada e agredida, com um puxão de cabelo. Fui tirar os vereadores [da oposição] da briga e fui atacado com palavras de baixo calão. […]. Eu reagi, mas não empurrei e nem agredi ninguém. Como pode alguém agredir o outro de costas?”, questionou o parlamentar.
Edivaldo ainda informou que registrou um boletim de ocorrência na 13ª Delegacia da cidade, situada na Via Coletora, para apurar o caso. “Já estive na delegacia e abri um B.O. Chegando lá fui acusado [de ser o agressor], mas não fui eu. Estou tranquilo com isso”, disse.
A vereadora Débora Régis, por sua vez, também comunicou que também prestou uma queixa na 13ª Delegacia de Lauro de Freitas sobre o caso. A parlamentar ainda alega que foi agredida pela equipe da assessoria da Câmara Municipal com puxões de cabelo e culpou o grupo de Moema Gramacho (PT) pela confusão.
“Isso para mim é lamentável, fiquei muito triste com a violência que presenciei hoje e espero que não se repita. Registrei um boletim de ocorrência e vamos esperar o que vai acontecer daqui para a frente. […]. Baixaria, nunca imaginei que passaria por uma coisa dessas”, concluiu.