Chefe de gabinete do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Adolpho Loyola afirmou, em entrevista à Rádio Sociedade, que não existe briga entre o senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), para a definição sobre quem será o candidato da base aliada à Prefeitura de Salvador.
“Esqueça esse negócio. Quem apostar numa briga entre Jaques Wagner e Rui Costa vai perder. Nós temos unidade nesse grupo de cá. Esqueça quem aposta nisso. Teremos o candidato (a prefeito) daqui a pouco, em uníssono, e vamos apresentar o nome à sociedade soteropolitana. Vai ser um palanque só”, garantiu.
Existem especulações de que Rui Costa tenha como nome preferido para disputar o Palácio Thomé de Souza o presidente da Conder, José Trindade (PSB), a quem é bastante ligado e pode migrar para o PT. Wagner, por outro lado, estaria buscando outras alternativas, inclusive fora do ninho petista.
Adolpho informou que Jerônimo, Wagner e Rui Costa tem participado de atividades juntos na Bahia. “Eles conversam direto. Wagner é líder do governo Lula no Senado, e está direto no Planalto dialogando com Rui. Se tivesse algum tipo de desprendimento, Jerônimo não seria governador”, declarou o chefe de gabinete na entrevista.
Questionado se a disputa pela vaga no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), travada no primeiro semestre, na Assembleia Legislativa, teria afastado Jaques Wagner de Rui Costa, Adolpho Loyola frisou que esse assunto é “pretérito”, ou seja, ficou no passado. Ficou com a cadeira, na época, a esposa do ministro, Aline Peixoto, cuja candidatura foi criticada pelo senador publicamente.
“A política é outra coisa. Pensamos macro, ainda mais Wagner, que é um homem de grandes projetos, que olha sempre para a floresta e foi uma das maiores escolas que tive na vida”, ressaltou o chefe de Gabinete.