Com o voto da presidente da corte e relatora da ação, Rosa Weber, na noite desta quinta-feira, 21, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter os direitos políticos da ex-presidente da República, Dilma Rousseff (PT).
O placar ficou 6 a 0 com os votos anteriores de Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Dias Toffoli e Cristiano Zanin.
O STF julga um conjunto de pedidos, protocolados em 2016, que pedia que Dilma perdesse os direitos políticos. Na ocasião, o Senado realizou duas votações: a do impeachment e a da manutenção dos direitos políticos da ex-presidente.
O impeachment foi confirmado, mas os parlamentares optaram por manter os direitos políticos de Dilma, que em 2018 concorreu ao Senado por Minas Gerais, mas ficou em quarto lugar.
Em 2023, Dilma assumiu o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como “o banco dos Brics”. O bloco econômico leva as iniciais dos nomes de seus integrantes em inglês (Brazil, Russia, India, China e South Africa). O mandato da brasileira se encerra em 2025, quando um outro país do bloco passará a ter um representante na chefia do banco.