O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Adolfo Menezes (PSD), tratou como “complexa”, nesta terça-feira, 4, a situação que envolve o deputado estadual Binho Galinha (PRD), alvo da operação ‘El Patron’, deflagrada pela Polícia Federal.
Na última semana, Ivonete de Sousa Araújo, juíza que havia assumido o caso após a saída do juiz Wagner Ribeiro Rodrigues, também deixou a ação com a justificativa de ‘foro íntimo’, mesma usada pelo antecessor. Sobre o andamento das atividades no Conselho de Ética, que também analisa o caso, o presidente do legislativo afirmou que cabe aos membros do colegiado prosseguir os trabalhos.
“É uma situação complexa […] Aqui na Assembleia eu sou o presidente, mas eu não mando, não determino funcionamento da Casa, depende dos deputados. Cabe a mim provocar, como foi feito com o líder da oposição e maioria, que indicassem os membros do Conselho de Ética. Cabe aos membros que foram indicados fazer o trabalho deles. Eu não posso obrigado o deputado a fazer o papel dele”, iniciou Adolfo, que continuou.
“No intuito de proteger o ato ou a palavra de um deputado que está correto, na palavra, ou no discurso […] Você não pode botar determinado tipos de crimes, como vimos com Brazão no Rio de Janeiro, e aqui, como imunidade”, completou o deputado.
Binho Galinha, que está no primeiro mandato na Alba, é apontado pelas investigações como chefe de uma organização criminosa em Feira de Santana, além de praticar lavagem de dinheiro e agiotagem.