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Senado aprova texto-base de projeto que taxa apostas esportivas

por Redação

Foi aprovado no Senado Federal, nesta terça-feira, 12, o texto principal do projeto que regulamenta e tributa o mercado de apostas esportivas, as “bets”, e jogos de azar virtuais, como os cassinos e pôquer online.

A proposta, que sofreu modificações no Senado, vai voltar à Câmara para uma nova rodada de votação. O plenário do Senado ainda precisa analisar sugestões de mudança do texto (destaques) antes de concluir. De acordo com o texto, as empresas de apostas terão de pagar 12% de imposto sobre o faturamento. Jà os apostadores só serão cobrados uma vez por ano e se o valor dos prêmios ultrapassar R$ 2.112 — faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

Para quem faz a aposta, a tributação, que será de 15%, vai incidir somente sobre o ganho obtido, descontado o valor apostado. Além das apostas e cassinos online, estas taxas também vão valer para os jogos de fantasia, aqueles em que o apostador gerencia equipes esportivas virtualmente escalando atletas reais.

A medida foi incluída para equiparar a tributação das diferentes modalidades de jogos virtuais.

A mudança deve impactar a projeção inicial de arrecadação da Fazenda com a proposta (R$ 700 milhões no próximo ano).

O relator da matéria, Angelo Coronel (PSD-BA), argumenta que ainda assim a norma vai trazer uma grande quantidade de receita já que hoje as bets, apesar de legais no país, não estão sendo tributadas pelo governo.

“Prevemos neste projeto a arrecadação de 12% sobre as receitas líquidas do pagamento de prêmios, que vai suprir as áreas da saúde, segurança pública, educação, seguridade social, turismo e esporte. Tais recursos podem trazer receitas estimadas de R$ 10 bilhões anuais ao país, além dos quase R$ 4 bilhões já previstos pelas mais de 130 autorizações já pleiteadas no Ministério da Fazenda”, diz o relatório.

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