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Saúde participa de encontro com associações de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus de Salvador

por Redação

Na oportunidade, as associações apresentaram uma pauta de reivindicações para melhoria do acolhimento dos pacientes com microcefalia

Ampliar a assistência e assegurar melhores condições de vida para toda a família das crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus entre outras deficiências que residem na capital baiana. Com esse objetivo a vice-prefeita e secretária municipal da Saúde, Ana Paula Matos, participou nesta terça-feira de um encontro com as ONGs – Organizações não Governamentais que atuam no apoio à causa em Salvador: ABRAÇO, AMAE e AMAPE.

“Primeiro, fizemos a escuta das mães para entendermos as realidades das famílias, algumas situações coletivas e outras individuais. Depois pontuamos algumas questões de ordens jurídicas, as dificuldades enfrentadas pela pasta, para que num terceiro momento a gente entrasse no início das soluções e alguns encaminhamentos. O principal é que está saindo daqui uma Comissão Técnica que vai ajudar nas especificações das licitações e na qualidade dos atendimentos a essas mães. A gente trata as pessoas com deficiência com todo carinho. Tenho total identificação com a causa e o nosso compromisso é ampliar a qualidade dessas políticas públicas”, explicou a secretária Ana Paula.

O encontro aconteceu na sede da Associação ABRAÇO a Microcefalia, no bairro de Mussurunga. Na oportunidade, as associações apresentaram uma pauta de reivindicações para melhoria do acolhimento dos pacientes com síndrome congênita do zika vírus. Atualmente, a ABRAÇO tem 300 famílias cadastradas.

“A Associação ABRAÇO está exercendo sua missão de ser ponte entre o poder público e as famílias para buscarmos soluções que beneficiem a todos de maneira conjunta”, destacou Joana Damásio, presidente da ONG ABRAÇO à Microcefalia.

Entre as principais reivindicações do grupo, está a dispensação das fraldas descartáveis para os pacientes. Os membros das associações solicitam a oferta dos itens de tamanhos maiores e com aspectos técnicos específicos especiais para atender as necessidades dos pacientes.

Os membros das associações também solicitaram a redução do tempo da entrega de insumos para curativo, bem como ampliação da oferta da suplementação alimentar e de exames especializados voltado para pessoas com o perfil assistencial. Na última semana, a Secretaria Municipal da Saúde realizou a entrega emergencial de fraldas para crianças portadoras de Síndrome Congênita do Zika Vírus. A medida atende a solicitação dos familiares.

Mãe do pequeno Calebe, 06 anos, que tem paralisia cerebral, Joseane Silva que também é presidente da AMAPE – Associação de Mães, Amigos e Pais Extraordinários, afirmou que esse contato próximo com a gestão é importante para entender os processos. Ela destacou ainda a formação de um grupo de trabalho para acompanhamento da implementação das ações voltadas para a causa.

“Importante esse contato com as famílias para que a construção da rede de assistência seja feita com a participação de todos. Dessa forma, conseguimos entender quais são as limitações da Secretaria [da Saúde] e a gestão consegue mensurar as nossas reais necessidades para que juntos a gente encontre uma solução que beneficiem a todos”, pontuou Joseane Silva.

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