Presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos de 8 de janeiro, o baiano Arthur Maia (UB) defendeu a convocação de bolsonaristas presos para prestar esclarecimentos sobre o tema.
“Destaco a importância de ouvirmos as pessoas que estão presas na Papuda e na Colmeia”, afirmou o deputado federal, em sua conta no Twitter, nesta terça-feira (11), dia em que depõe o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid.
A declaração de Arthur Maia destoa de fala anterior, em maio, quando ele esquivou de responder sobre eventual convocação do ex-presidente. “Eu não tenho que ter posição, aliás, eu não posso ter posição em relação a nenhum tipo de requerimento que seja apresentado. Eu tenho que estar investido da minha condição de presidente e deixar que o plenário decida”, disse o deputado, à época.
“Se eu, como presidente, me colocar contra ou a favor à convocação ou não convocação de quem quer que seja, eu estarei já prevaricando no meu propósito, na minha obrigação de ser presidente de uma cpi que vai ouvir o plenário tomar suas deliberações”, acrescentou, na ocasião.
Já nesta terça, reafirmando sua imparcialidade, Maia disse que tem feito “grande esforço” para que a CPMI tenha pauta “ampla e plural”, com aprovação de requerimentos de parlamentares governistas e da oposição.