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“O QUE ESTÁ ACONTECENDO? O MUNDO ESTÁ AO CONTRÁRIO E NINGUÉM REPAROU….”

por Redação

Acredito no destino, ele está aqui agora e é possível senti-lo. Há momentos eternos em que o coração se exalta com o simples fato de um alguém existir. Já não há como se esconder, declarar-se abertamente ao amor é a estratégia mais assertiva desta realidade! O problema deste mundo de agora é que vivemos em um momento desconectado e distraído, respirando uma completa inversão de valores, repleto de amarras intransponíveis!

O valor do ser humano está diretamente associado às fotografias do seu perfil… Porém, ao contrário do que se imagina, todos desejam ser amados por quem realmente são e não por sua aparência, raça, origem ou renda! Portanto, as distorções observadas são diametralmente opostas à tudo que se prega, se constrói e se busca. As marcas indeléveis desta observação nos confundem da cabeça aos pés, sem que possamos dar vazão ao simples momento de sublimação que é postar uma simples imagem da nossa existência!

Laços emocionais se tornaram despiciendos. Em Relicário, Nando Reis invade os corações afirmando: “O que está acontecendo? O mundo está ao contrário e ninguém reparou. O que está acontecendo? Eu estava em paz quando você chegou. O que você está fazendo? Um relicário imenso deste amor… O que está acontecendo com as verdadeiras relações amorosas? O amor parece figurar na base da pirâmide emocional quando deveria retornar e figurar à eternidade no topo. Afinal, um dos maiores prazeres da vida é ter o amor como porta-voz, mesmo porque nada pode ser mais significativo que o desejo puro de amar!

O amor é imortal – Pitagoras afirmou: “O homem é mortal por seus temores e imortal por seus desejos”. Esta afirmação se respalda no proselitismo das almas, no resplandecer do olhar, no encanto visceral, na mistura das humanas quimeras, na lentidão do suplício, nas interrogações desprezíveis, no ardor da eternidade, na órbita espiral mais elementar, na decomposição da mocidade, nas feridas que insistem em não cicatrizar, na drenagem lacrimal e, finalmente, na imortalidade mortal…

Por André Curvello – Advogado e Colaborador do Liberdade de Imprensa.

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