O prefeito de Salvador e candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil), rejeitou tanto a polarização entre bolsonarismo e petismo quando as marcas ideológicas de ser de esquerda ou de direita para falar das eleições municipais na capital baiana. “Não sou de esquerda nem de direita. Eu sou uma pessoa que trabalha para melhorar a vida das pessoas para construir uma cidade melhor. Já tive o apoio do PL na eleição passada, só fiz manter esse apoio”, disse o prefeito, na noite desta segunda-feira (12), ao ser sabatinado pela Band News TV.
Ele destacou que o União Brasil tem nomes de destaque nacional. “Meu partido tem nomes nacionalmente de peso como o deputado Elmar Nascimento, que pode ser presidente da Câmara, o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que pode voltar a ser presidente do Senado. […] O que as pessoas sabem é que terão aquele prefeito que terá a melhor relação institucional com quem vier a ser os governadores ou presidentes. Já governei com dois governadores e dois presidentes diferentes. Nesses dois últimos anos, principalmente, depois da pandemia, nossa gestão decolou”, declarou.
O prefeito de capital baiana disse que estar alinhado a governador ou presidente não define se a gestão será boa ou ruim e citou como exemplo a gestão da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, que é do PT. “Tenho um exemplo aqui do lado: Lauro de Freitas, que são do mesmo partido [a prefeita Moema Gramacho e o governador Jerônimo Rodrigues] e a cidade numa condição caótica”, exemplificou.
“O fato de não ser do mesmo partido ou ter alinhamento político não compromete em nada a gestão; pelo contrário, Salvador viveu os seus melhores momentos quando tinha prefeito de um partido que não era do alinhamento político do Governo do Estado”, citou o prefeito, referindo às gestões dele e aos dois mandatos do ex-prefeito ACM Neto.