O ativista da causa LGBTQIAPN+, Eliseu Neto, morreu aos 45 anos na última terça-feira (21). A informação foi divulgada pelo Cidadania, partido que Eliseu era filiado.
Em nota de pesar no seu perfil no X, a Comissão Executiva lamentou a “perda de forma precoce e irreparável”.
“O Cidadania lamenta comunicar com profundo pesar a perda de forma precoce e irreparável do companheiro @eliseuneto, psicanalista, psicólogo, ativista e psicopedagogo, esp. em Orientação Profissional e defensor dos direitos das pessoas LGBTQIA+ e presidente do @diversidade23”, anunciou a nota do perfil do X, antigo Twitter.
Por meio das redes sociais, amigos, políticos e personalidades lamentaram a morte de Eliseu: “Que sua memória siga viva na luta pela igualdade de direitos, pela não discriminação e pelo direito fundamental de ser e de amar”, escreveu a deputada Erika Hilton; “Lamento profundamente a morte do ativista Eliseu Neto, que foi tão importante pra luta e pros direitos LGBTs no estado do Rio.
Ele foi um dos responsáveis pela formulação da nossa Lei Estadual de Homofobia. Meus sentimentos aos amigos e familiares do companheiro”, comentou a vereadora do Rio Mônica Benicio.
Ativista na luta pela criminalização da homofobia
Eliseu Neto foi um grande ativista na luta pelos direitos LGBTQIA+ no Brasil. Esteve a frente da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) no Supremo Tribunal Federal (STF), resultando na criminalização da homofobia, uma conquista histórica para a comunidade.
O ativista também lutou para derrubar a proibição de homossexuais na doação de sangue.
O pedido de ajuda antes da morte
Antes de morrer, Eliseu fez publicações nas redes sociais pedindo ajuda financeira para tratar a doença autoimune. Sua condição de saúde agravada culminou em sua morte prematura.