Marcell Moraes discute implantação do 2° hospital público veterinário em Natal (RN)

O protetor dos animais e recordista mundial em leis aprovadas para a proteção animal, Marcell Moraes, esteve em Natal (RN) para uma importante reunião com o prefeito Paulinho e o vereador mais votado da cidade, Robson Carvalho. O encontro, realizado hoje, marcou um novo passo na luta pela implantação de hospitais públicos veterinários no Brasil, especialmente no Rio Grande do Norte.

Marcell Moraes celebrou a empolgação do prefeito de Natal, que anunciou o compromisso de levar o 2º hospital público veterinário para a cidade, uma iniciativa que promete melhorar significativamente o atendimento veterinário para animais em situação de vulnerabilidade. O projeto se inspira no modelo pioneiro criado em Salvador, onde o primeiro hospital público veterinário foi inaugurado após 475 anos sem essa estrutura no estado.

“O hospital veterinário em Salvador já salvou mais de 30 mil vidas em apenas nove meses de funcionamento. Isso prova que é possível e necessário levar esses serviços a outras cidades”, afirmou Marcell Moraes, destacando o impacto positivo que a unidade tem gerado na saúde animal.

Entretanto, a batalha de Marcell vai além do Rio Grande do Norte. O ativista não poupou críticas à situação da Bahia e reafirmou seu compromisso com a causa. “Estou buscando o 2º hospital veterinário da Bahia, e não vou descansar enquanto não levar esse serviço a todas as cidades do estado. A Bahia tem condições para isso, pois os animais, assim como os cidadãos, pagam impostos. E o que é mais alarmante: desse imposto, gerado por ração, medicação e tratamentos veterinários, apenas 0,001% retorna para os animais. Não ter hospital público veterinário é uma escolha, não uma impossibilidade. Os animais já bancam a população e é nosso dever retribuir com cuidados”, declarou Marcell.

O defensor dos animais reforçou que a luta pelo atendimento veterinário público é uma questão de justiça social e respeito aos direitos dos animais, que, na visão do ativista, também devem ter acesso a um sistema de saúde digno.

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