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José Dirceu defende vitória de Maduro e voto impresso: “Inviolável”

por Redação

O ex-ministro José Dirceu (PT) defendeu, em publicação no Instagram, nesta terça-feira, 30, o resultado das eleições presidenciais na Venezuela, que aconteceu no último domingo, 28, e teve Nicolás Maduro como vencedor. O resultado tem sido contestado por opositores venezuelanos e líderes de outros países.

No post, Dirceu comparou o discurso de fraude nas disputa eleitoral com as contestações feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Brasil, e pontuou que o voto na Venezuela é “inviolável”, mesmo sendo impresso.

Dirceu ainda reforçou a confiança no processo eleitoral ao afirmar que existem fiscais em todas as sessões eleitorais da Venezuela.

“O discurso de desconfiança foi imediato, mas já vimos esse filme antes. Somos experientes em relação à alegação de fraude eleitoral perante a derrota. Com Jair Bolsonaro foi assim, e antes dele Aécio Neves. Em comum a ideia de colocar o órgão eleitoral em suspeição e a própria urna eletrônica. Até Donald Trump apelou para a fraude”, iniciou o ex-ministro petista.

“É preciso lembrar que, na Venezuela, o voto é impresso e depositado numa urna. Logo o sistema é seguro e inviolável. Há fiscais em todas as sessões e no órgão eleitoral nacional”, continuou Dirceu, que disse enxergar interesse norte-americanos no processo eleitoral venezuelano.

“É importante destacar ainda que na oposição há setores golpistas articulados a interesses norte-americanos, que apoiaram as sanções e o sequestro das reservas da Venezuela, isto é, violaram a soberania do país e da lei internacional”, afirmou.

Também nesta terça-feira, 30, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse encarar como “normal” os desdobramentos políticos após o resultado das eleições.

“É normal que tenha uma briga. Como resolve essa briga? Apresenta a ata. Se a ata tiver dúvida entre a oposição e a situação, a oposição entra com um recurso e vai esperar na Justiça o processo. E vai ter uma decisão, que a gente tem que acatar”, afirmou o presidente.

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