O atraso nas obras da nova Rodoviária de Salvador, que está sendo erguida no bairro de Águas Claras, segue sendo uma dor de cabeça para o governo da Bahia. Durante a entrega da nova UTI onco-hematológica do Hospital Geral Roberto Santos, nesta quarta-feira (12), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) tornou a demonstrar irritação com a lentidão na entrega do equipamento, que deveria acontecer ainda em 2023.
Com promessa foi de um projeto sustentável e investimento de R$ 120 milhões, ainda na gestão Rui Costa (PT), as vencedoras da licitação do Consórcio Terminal Rodoviário de Salvador (CTRS) foram a Sinart e a AJJ Participações.
As empresas também têm o direito de explorar comercialmente o espaço. Porém, algum tempo depois do início da obra, a AJJ deixou a obra, por conta de dificuldades financeiras.
“Olha, eu já falei, repito, eu fico impaciente quando a gente tem dinheiro em caixa, tem o projeto e por algum motivo da empresa que ganhou uma licitação pública, ela não acontece a contento do que a população precisa. Repito, não fico contente quando a gente tem recursos, tem projeto, tem necessidade e a execução da obra não acontece no tempo que a gente está contato atualizado”, afirmou o chefe do executivo baiano.
Ainda de acordo com Jerônimo, uma série de reuniões entre ele e os secretários de Infraestrutura, Desenvolvimento Urbano e Casa Civil, Sérgio Brito (PSD), Jusmari Oliveira (PSD) e Afonso Florence (PT), tem ocorrido — sendo a última delas antes do Carnaval. De acordo com o governador, apesar dos atrasos, a mais recente previsão de entrega para agosto segue mantida.
“O meu secretário esteve lá, tanto Afonso quanto Sérgio Brito, para monitorar. A previsão é essa, no início do segundo semestre a gente possa inaugurar. Então, é essa a minha expectativa”, reiterou o gestor.
Vale lembrar que mesmo sem inauguração, o governo da Bahia iniciou obras para ampliar o acesso à nova rodoviária, em novembro do ano passado, com valor estimado em R$ 17,5 milhões (R$ 17.512.660,43) aos cofres públicos.