Na rotina diária da saúde pública é comum ver a chegada de casos graves de sepse, ou infecções generalizadas, como é popularmente conhecido, e para uma rápida ação é preciso entender melhor como este problema atua e quais seus sintomas prévios de identificação. Foi com esta pauta que profissionais do 16º Centro de Saúde Maria Conceição Santiago Imbassahy, localizado em Salvador, se reuniram para debater e trocar conhecimentos.
A Fundação ABM de Pesquisa e Extensão (Fabamed), que administra a unidade do bairro do Pau Miúdo, realizou o evento no Dia Mundial da Sepse, na última sexta-feira (13), com o objetivo de reforçar a capacitação dos colaboradores, aperfeiçoando a assistência à saúde, conscientizando sobre a importância do acompanhamento do paciente com o agravo.
A Comissão de Controle de Infecção do Centro de Saúde, organizadora do encontro, trouxe o tema de forma lúdica, tratando a prevenção, reconhecimento precoce, tratamento correto e reabilitação destes casos aos multiprofissionais da instituição. Em uma das dinâmicas foi abordado o protocolo de combate à sepse, com o uso de medicamentos e atuações rápidas para deter o avanço do problema.
Para a colaboradora Suelem de Oliveira, a iniciativa conseguiu contribuir com o melhor entendimento sobre o tema entre a equipe, sendo um espaço de dúvidas e compartilhamento. “A participação ativa dos profissionais de saúde e dos demais colaboradores foi fundamental para criar um ambiente de aprendizado e engajamento”, complementou.
Sobre a sepse
A infecção generalizada, de acordo com dados do Ministério da Saúde, é uma anormalidade que se não tratada de forma precoce e imediata, se espalha rapidamente pelo corpo e afeta o sistema imunológico, dificultando o funcionamento dos órgãos.
Em resposta, o organismo provoca mudanças na temperatura, aumento da pressão arterial e frequência cardíaca, contagem de células brancas do sangue e alteração no ritmo respiratório.
Sem o tratamento adequado, pode haver parada cardíaca e falência múltipla dos órgãos levando ao óbito. A sepse é responsável por cerca de 11 milhões de mortes anualmente, em todo o mundo, e por isso é necessário redobrar os cuidados se consultando rotineiramente e realizando exames básicos, mas que podem salvar a vida de muitos.