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Governo x Prefeitura: Secretários de cultura trocam farpas sobre Carnaval no Centro

por Redação

O secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, respondeu nesta quinta-feira (15) às críticas do secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro, em relação ao Carnaval no circuito Batatinha (Pelourinho). Em uma publicação nas redes sociais, Monteiro acusou o prefeito Bruno Reis de tentar se apropriar da folia no Centro Histórico da capital baiana.

Sem mencionar diretamente Monteiro, Pedro Tourinho destacou as ações da Prefeitura no Centro Histórico durante o Carnaval e fez uma alfinetada ao secretário estadual. Ele ressaltou que o Centro Histórico é maior do que o Largo do Pelourinho, abrangendo o circuito de Carnaval dedicado a ele, conhecido como Batatinha.

O secretário de Cultura e Turismo detalhou as iniciativas da Prefeitura no Centro Histórico durante o Carnaval, incluindo o apoio direto a centenas de atrações que se apresentaram em cortejos nas ruas do Pelourinho e em seis palcos diferentes: Coreto do Largo de Santo Antônio, Axé Pelô no Largo de Tieta, Terreiro do Samba na Cruz Caída, Palco Multicultural na Praça Municipal, Palco Donas do Som, e Palco Salvador Capital Afro, ambos na Praça Castro Alves.

“Quem é de fora pode não saber, mas o Centro Histórico é maior do que o Largo do Pelourinho, e existe um circuito de Carnaval dedicado a ele, que é o Batatinha”, disse.

“A Prefeitura contratou ou apoiou diretamente centenas de atrações que se apresentaram no Centro Histórico durante o Carnaval, em cortejos nas ruas do Pelourinho ou nos 6 palcos que promove no circuito”, pontuou.

Tourinho enfatizou que a responsabilidade da Prefeitura abrange o ordenamento do desfile, limpeza pública antes, durante e depois, reforço na iluminação, atendimento de saúde, defesa civil, organização de trânsito e ambulantes. Ele também mencionou o papel da Guarda Municipal na segurança do Centro Histórico, em parceria consolidada com a Polícia Militar.

O secretário salientou a importância de cuidados especiais em eventos no Centro Histórico, principalmente em relação à superlotação, destacando a necessidade de equilibrar o tamanho das atrações com o espaço disponível para garantir a segurança dos foliões, a experiência tranquila das famílias e a preservação do patrimônio histórico.

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