Governo da Bahia oficializa rompimento de contrato do VLT

O governo da Bahia e o consórcio Skyrail, que engloba as empresas BYD Brasil e Metrogreen, rescindiram o contrato que daria início as obras do VLT do Subúrbio Ferroviário. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira, 11.

“O estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e de outro lado a Metrogreen Skyrail Concessionária da Bahia tendo como Intervenientes-Anuentes a Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) e a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) resolvem rescindir bilateralmente”, diz um trecho do DOE.

A medida está de acordo com a determinação da Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA) que apontou a rescisão como a melhor saída diante da urgência para a continuidade da implantação do sistema de transporte. Um dos motivos para esta deliberação está relacionada ao encarecimento dos materiais primários para construção do modal.

O governador Jerônimo Rodrigues afirmou que, nos próximos dias, será definido a responsabilidade de quem irá tocar a obra e assegurou que o trecho do Subúrbio, inicialmente compreendido entre os pontos Paripe e Calçada, será um dos primeiros a serem entregues.

“Espero que essa semana vocês possam ter essa novidade. Uma coisa eu garanto, eu vou trabalhar pra que o Subúrbio, que é o trecho que de repente tinha esse comprometimento, tenha de imediato uma mobilidade garantida com preço bom e com qualidade”, disse.

Este percurso custará ao governo baiano R$ 1.691.134.607. Ao todo, os custos da obra é de R$ 3.491.037.125,29. Jerônimo ainda defende que a intervenção seja realizada pelo Estado, tendo em vista que uma obra pública é mais célere do que uma Parceria Público-Privada (PPP).

“O meu interesse nesse momento era a obra pública, pra adiantar e acelerar o lado, e depois a gente fazer a concessão do PPP. Mas nós estamos ponderando”, afirmou o governador.

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