Vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB) lançou nesta quinta-feira (1º) dois nomes, na opinião dele, que poderiam disputar a Prefeitura de Salvador em 2024 no grupo liderado pelo chefe do Executivo estadual, Jerônimo Rodrigues (PT): o da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o da ex-primeira-dama do Estado Fátima Mendonça, esposa do senador Jaques Wagner.
Para o emedebista, que mantém o “sonho” de ser prefeito da capital, Margareth tem feito uma “revolução na cultura” e um “belíssimo trabalho”. “É uma mulher negra, determinada e representa bem o nosso povo”, frisou.
Sobre Fátima Mendonça, Geraldo Júnior repetiu os elogios. “É um grande nome que honrou a história da Bahia, tem simbolismo com nossa cultura e o povo teria vez e voz. Eu coordenaria a campanha dela se fosse o desejo do grupo”.
O vice-governador ignorou o presidente da Conder, José Trindade (PSB), e lembrou outros nomes citados como possíveis candidatos, a exemplo da deputada estadual Olivia Santana (PCdoB), da deputada federal Lídice da Mata (PSB), do vereador Sílvio Humberto (PSB) e da vereadora licenciada e presidente da Funarte, Maria Marighella.
Ele defendeu, no entanto, que a sociedade discuta o perfil do candidato que os soteropolitanos desejam. “Vamos avaliar o prefeito ou prefeita que o cidadão quer. Quer um político tradicional, progressista, que veja as diferenças sociais e as adversidades? Quer um negro, professor, professora?”.
Geraldo Júnior ressaltou que não se coloca como pré-candidato a prefeito, embora tenha vontade. “Não posso ser candidato de mim mesmo. Tem que ter o movimento e a vontade do grupo político ao qual pertenço e a designação do governador Jerônimo”.
*Reprodução/Texto/Política Livre