Em entrevista o Política Livre, na última segunda-feira (15), durante o encontro de prefeitos e vices do PT, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), o vice-governador Geraldo Jr. (MDB) repercutiu a declaração de Jaques Wagner (PT) ao jornal A Tarde, na qual ele defendeu uma chapa puro-sangue na eleição majoritária de 2026.
O senador aventou que a chapa poderá ser formada por “três governadores” num cenário que, caso se confirme, irá rifar tanto o senador Angelo Coronel (PSD), que sairá da disputa à reeleição ao Senado Federal para dar lugar ao ministro da Casa Civil Rui Costa (PT), quanto Geraldo Jr, que poderá ser substituído na vice por Coronel.
“Nós entendemos o espaço do MDB. O MDB sabe o seu tamanho e o seu espaço. O ministro Geddel Vieira Lima, o presidente de honra Lúcio Vieira Lima, essa é uma decisão que cabe ao partido, com a coordenação e liderança do governador Jerônimo Rodrigues. Vamos aguardar, é cedo”, frisou o vice-líder.
O emedebista também pontuou que o partido teve um papel decisivo tanto na vitória do presidente Lula, em 2022, ao ser apoiado no segundo turno pela ministra do Planejamento Simone Tebet, como na de Jerônimo Rodrigues na Bahia “quando poucas pessoas acreditavam”. “A diferença era quase 70% e nós ganhamos a eleição, eu e o governador Jerônimo Rodrigues. Nós sabemos do nosso papel, tanto o MDB como eu, na figura de vice-governador”, reiterou.