O líder do governo, vereador Kiki Bispo (União Brasil), que se envolveu em uma discussão com o vereador Anderson Ninho (PDT), considerou como “natural da política” as entradas de outros colegas em bairros da capital baiana, considerados bases eleitorais dos edis, motivo que ocasionou o embate.
“É natural que existam requerimentos e solicitações que acabem indo um de encontro ao outro. Isso é a democracia. Todas as eleições ocorrem isso e essa não vai ser diferente”, disse o governista na tarde desta terça-feira, 11.
Os vereadores, aliados do prefeito Bruno Reis (União Brasil), que é pré-candidato à reeleição, entraram em rota de colisão na tarde de segunda, 10, após Ninho alegar que o governista “invadiu” a sua base eleitoral em Dom Avelar, após a liberação de um campo de futebol no bairro. O conflito repercutiu mal na Casa e foi criticado pelo presidente da Câmara, o vereador Carlos Muniz (PSDB).
Ao Portal A TARDE, Kiki Bispo lamentou o “destempero” do colega, que, segundo ele, vem tratando os aliados como rivais em meio à disputa por bairros neste período que antecede as eleições.
“Eu lamento a forma destemperada com que ele agiu aqui ontem. Aproveito a oportunidade para dizer que em nenhum momento eu revidei qualquer tipo de fala ou ofensa que ele proferiu ontem aqui. Essa não é a minha linha”, frisou Kiki.
O parlamentar ainda afirmou que não pretende levar a situação à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Salvador (CMS). Para Kiki, o assunto já “está superado”.
“Eu tenho isso como fato isolado, é claro, torcendo para que isso não ocorra de novo”, acrescentou.
Questionado se sentaram para conversar sobre o assunto com o prefeito Bruno Reis (União Brasil), Kiki afirmou que não há “necessidade”.