A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu, nesta segunda-feira, a igualdade de gênero dentro da atuação da Justiça no Brasil. O discurso aconteceu na 4ª Conferência Estadual da Mulher Advogada, em Salvador.
O evento é promovido pela Seção Bahia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), em um intervalo de três anos. A expectativa de pública presente é de cerca de mil pessoas.
“Mulheres e homens nas mesmas condições e eu digo condições, inclusive que talento e de saber. Sou professora de direito há mais de 40 anos e não acho que uma pessoa recém-formada tem a condição mesmo de ser o procurador-geral de Justiça procurador-geral da República ou o ministro do Tribunal. Não é isso, há pessoas com talento com capacidade essas podem bem servir ao país não é só por ser formado em direito que alguém é jurídico, isso não existe”, iniciou.
“Eu sempre digo nos 30 anos de advogada a maior honra de ser advogado e agora no Brasil, parece que ficou poucos e advogado, é preciso ser jurista. Jurista é quem cria o direito, jurista que nunca tenha advogado não sai uma procuração”, explicou.