Há dois meses nos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu, na manhã desta terça-feira (28), à decisão do governo federal de voltar a cobrar tributos (PIS/Cofins e Cide) sobre os combustíveis. O ex-mandatário diz ser “inaceitável” o aumento dos preços.
“Em nosso governo reduzimos o IPI de 4.000 produtos, e os impostos de muitos outros. O gás de cozinha, diesel, etanol e gasolina zeramos o imposto federal (PIS/Cofins). Mesmo assim, mês a mês, vínhamos batendo recordes em arrecadação. Inaceitável o aumento dos combustíveis ora anunciados pelo atual governo”, escreveu Bolsonaro nas redes sociais.
A decisão de reonerar o setor ocorreu nesta segunda-feira (27), após reunião definitiva entre o presidente Lula (PT), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o ministro da Casa Civil Rui Costa (PT) e o presidente da Petrobras Jean Paul Prates (PT). A medida passa a valer a partir desta quarta-feira (1º).
A desoneração dos combustíveis tinha validade até 31 de dezembro. Em 2022, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro aprovou um projeto que limitou o ICMS de combustíveis em até 17% – número que variou em alguns estados. A medida, segundo a oposição na oportunidade, foi eleitoreira e prejudicou os cofres públicos, sobretudo no investimento a programas sociais.
Ao tomar posse em primeiro de janeiro de 2023, Lula estendeu a desoneração até 28 de fevereiro, esta terça-feira.