Deputados recusam relatoria de processo que pode cassar Chiquinho

Os deputados que foram sorteados no Conselho de Ética da Câmara para relatar o processo disciplinar que pode cassar o mandato do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) se recusaram a serem relatores do caso.

Os parlamentares Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR) foram sorteados na última quarta-feira,10. De acordo com o presidente do Conselho, deputado Leur Lomanto Júnior (União-BA), os três desistiram de serem relatores.

Por conta das renúncia dos sorteados, presidente realizará um novo sorteio que deve ser ocorrer nesta quarta-feira,17, durante a sessão do conselho marcada para às 10h.

Para realizar o novo sorteio serão excluídos os deputados pertencentes ao mesmo estado, partido ou bloco parlamentar de Brazão, e da mesma agremiação autora da representação (PSOL), conforme regimento da Casa.

Caso

Chiquinho Brazão foi preso no último dia 24 junto com seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e do delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, sob a suspeita de terem mandado e planejado a execução da então vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes.

O processo de cassação foi aberto com base em uma ação apresentada pelo PSOL. Segundo o partido, o investigado “desonrou o cargo para o qual foi eleito, abusando das prerrogativas asseguradas para cometer as ilegalidades e irregularidades”.

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