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Deputado Samuel Júnior critica posicionamento da imprensa sobre a ação de jovens louvando em metrô de Salvador

por Redação

O parlamentar afirmou que o ato não é ilegal, já que se tratado de um momento de alegria, porém foi alvo de críticas duras de veículos de comunicação, que alegaram ser um ato de “intolerância religiosa”.

Durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa na última terça-feira (17), o deputado estadual Samuel Júnior (Republicanos) aproveitou para rebater uma notícia relacionada a jovens cristãos que manifestaram a sua fé dentro do metrô, e que acabaram sendo fortemente criticados por alguns veículos de imprensa.

Na fala, o parlamentar explica que o grupo estaria voltando do Congresso da União da Mocidade das Assembléias de Deus em Salvador (Umadsal), ocorrido no Estádio de Pituaçu entre os dias 12 e 14 de outubro. Em vídeo que circula na internet, os jovens estavam cantando hinos evangélicos dentro do meio de transporte.

Após isso, o jornal A Tarde fez uma matéria em tom crítico ao ato, pontuando que seria uma ‘intolerância religiosa’ e desrespeito às outras crenças em uma área pública. Por conta disso, Samuel Júnior aproveitou para contestar a informação divulgada, afirmando que é uma opinião descabida.

“Constantemente os torcedores de futebol, ao irem e virem dos jogos, manifestam sua alegria no transporte público, cantando o hino do clube e brincando com os seus pares. Isso é normal, faz parte da felicidade de ver o seu time de coração. Agora pergunto: por que eles não são criticados por isso e os garotos cristãos foram? Pois é a mesma ação”, ressalta.

Ainda no discurso, o deputado expressa a insatisfação sobre como a notícia foi trazida a público, principalmente por se tratar de jovens que não estavam fazendo algo ilegal perante a lei. Samuel Júnior reforça que as igrejas são instituições sociais, que resgatam pessoas à margem da sociedade, e se tornam alvos sem motivo algum.

“É triste ver o que o jornal fez e mais ainda ao ver os comentários das pessoas. Esses jovens poderiam estar no tráfico ou cometendo qualquer tipo de crime, mas estavam louvando ao Senhor em um local público, e isso se tornou justificativa para nos depreciar. Fazemos um grande trabalho para a sociedade em tirar jovens dessa realidade cruel e mostrar que há possibilidade de novos trajetos e somos vistos dessa forma”, finaliza o parlamentar.

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