Apenas 30% do efetivo de educadores estão atuando no município; greve já dura mais de três meses
Passados mais de três meses do impasse entre os profissionais da educação e a Prefeitura de Guaratinga, município do Sul baiano, onde há cerca de trinta dias apenas 30% do efetivo está atuando, o deputado Samuel Júnior (Republicanos-BA) criticou a Prefeitura e Secretaria de Educação do Município e cobrou solução imediata para as reivindicações dos grevistas.
“Desde meados de abril a greve iniciou com 50% dos profissionais, hoje são 30% em atividade e os principais prejudicados são as crianças e jovens que tanto precisa da escola, da educação, e isso por falta de reajuste salariais. Cobramos aqui da Prefeita Marcele Dantas (União Brasil), que busque o imediato diálogo para resolver a situação, pois são mais de 3 mil alunos que além de terem o ensino prejudicado, sofrem com a possibilidade de interrupção do calendário escolar”, afirmou o parlamentar.
A greve atinge além dos professores, as merendeiras, faxineiras e vigias da rede municipal de ensino de Guaratinga. Desde 1 de agosto aulas foram suspensas em escolas municipais da cidade e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) registrou boletim de ocorrência contra o município por apropriação indébita dos salários referentes a junho.
“É uma situação complicada, que prejudica tanto a categoria de educadores quanto os alunos, então, esperamos que a gestão una esforços para que tenhamos uma solução em caráter de urgência para que os impactos e prejuízos que já são enormes, não se multipliquem”, cravou Samuel Júnior.