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Depois de pedir “pelo amor de Deus” para ser ouvido, acusado de morte de Marielle silencia em algumas perguntas

por Redação

Após implorar “pelo amor de Deus”, por meio de um bilhete, ao ministro Alexandre de Moraes, para prestar seu depoimento, o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), acusado de ser mentor do assassinato da veradora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, se calou duas vezes durante sua oitiva de cerca de quatro horas, na Polícia Federal, nesta segunda-feira (03).

Primeiro, Rivaldo Barbosa se negou a responder sobre o suposto recebimento de propina numa operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, em 2012. A acusação foi feita pelo miliciano Orlando Curicica, próximo aos irmãos Brazão, que também está preso.

Em outro momento, o delegado também silenciou após os questionamentos acerca de duas empresas de segurança, de sua propriedade, sobre as quais a Polícia Federal aponta indícios de lavagem de dinheiro.

Segundo Rivaldo, seus advogados orientaram que ele ficasse calado em qualquer pergunta que não tivesse relação com a acusação da morte de Marielle Franco.

Rivaldo foi preso em março deste ano depois da delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa apontá-lo como mentor dos assassinatos da vereadora do PSOL e de seu motorista Anderson Gomes. A PF o apontou, em seu relatório final, como um dos três mandantes do assassinato da parlamentar.

Antes do início do depoimento, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) pediu que o depoimento fosse gravado em vídeo e áudio. Porém, seu pedido só foi aceito para a gravação em aúdio.

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