Preso como acusado de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, o deputado federal Chiquinho Brazão chorou durante depoimento por videoconferência no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, 21.
No primeiro momento, Chiquinho chorou ao falar sobre seus irmãos. Em seguida, o político voltou a chorar no momento em que falava dos netos. Ele também negou qualquer participação no crime, e disse que Marielle era sua amiga.
“Fizeram uma maldade muito grande com ela. Marielle sempre foi minha amiga. Era uma vereadora muito amável e com quem a gente tinha uma boa relação. Ela sempre foi muito respeitosa e carinhosa”, disse Chiquinho.
O deputado também negou conhecer Ronnie Lessa, policial responsável pela execução de Marielle e Anderson Gomes, motorista da vereadora.
Outros depoimentos ocorrerão durante a semana. Nesta terça, 22, Domingos Brazão, irmão de Chiquinho, será interrogado. Na quarta, 23, será a vez de Robson Peixe, seguido pelo delegado Rivaldo Barbosa, na quinta, 24. Na sexta, 25, Major Ronald encerra os depoimentos.