O mês de maio foi dedicado para ressaltar o combate ao abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes e o 16º Centro de Saúde Maria Conceição Santiago Imbassahy, localizado no bairro Pau Miúdo, abordou este assunto durante o período com funcionários e usuários do SUS a fim de conscientizar e mobilizar as pessoas sobre o cuidado necessário com os menores.
A iniciativa foi projetada pelo Serviço Social da unidade, ao perceber um aumento alarmante de casos de violência sexual contra este público registrados no pronto atendimento. Por meio de ações, o projeto “Maio Laranja – Faça Bonito” do 16º Centro contou com a realização de rodas de conversa, mesa redonda com convidados e presença dos pacientes em palestras na sala de espera.
De acordo com a coordenadora do evento, Gladys Amorim, o Maio Laranja teve como intuito compartilhar informações sobre o crime de abuso sexual contra menores e como podemos combatê-lo, como ‘membros protetores’. “É preciso impulsionar o maior número possível de pessoas quanto a necessidade de estarmos atentos para identificar e evitar possíveis novos casos nos tornando assim defensores desse público tão vulnerável”, disse.
Para a colaboradora Tayane Falcão, as ações foram essenciais para conscientizar funcionários e público geral sobre um melhor entendimento do assunto, que é tão pertinente para a nossa sociedade. Ela pontua que é preciso também focar na educação sexual, ensinando as crianças em relação aos limites pessoais e como identificar situações de risco
“Também é necessário fortalecer as políticas públicas de proteção à infância e garantir que haja recursos adequados para o atendimento às vítimas, tudo isso só acontecerá com uma sociedade mais vigilante e comprometida em denunciar casos de abuso e exploração, rompendo com a cultura do silêncio e da impunidade”, afirmou.
Iniciativas como essa fazem parte do programa de humanização estabelecido pela Fundação ABM de Pesquisa e Extensão (Fabamed), que administra o 16º Centro de Saúde. Um dos principais objetivos da instituição é realizar o trabalho de maneira interligada com os seus pacientes, criando maior proximidade e ampliação da atividade de bem-estar para a comunidade atendida.