O prefeito Bruno Reis falou sobre as dúvidas envolvendo a montagem das estruturas para os ambulantes trabalharem na Barra. Segundo o prefeito, o espaço curto no local vinha sendo um problema.
“Não temos como ampliar a avenida Oceânica, mas nós conseguimos ganhar aí mais três metros […] Sempre houve uma grande dificuldade conseguir ampliar o espaço, já que cada ano vai aumentando o número de foliões. Então vai ser melhor, em especial, para o ambulante, mas também para o folião, que vai ter mais espaço, para a Polícia Militar poder trabalhar dentro do circuito com menos aperto entre a população. Blocos também que vão poder circular com mais espaço, cordeiros mais a vontade”, justificou.
Segundo o prefeito, “esse ano a expectativa é ser o maior carnaval de todos os tempos. Então tem que se reinventar, trazer novidades. Vamos iniciar os testes, espero que seja algo que venha para ficar e dê muito certo”, disse o prefeito”.
No último domingo, 28, o prefeito visitou o local.
Entenda
Na última semana, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) informou que está montando um espaço dedicado exclusivamente aos ambulantes que vão atuar na Barra (Circuito Dodô) no Carnaval de Salvador.
A expectativa da prefeitura é de que a obra gere mais espaço para o folião e maior segurança para esses comerciantes. No entanto, para os ambulantes, a novidade gera dúvidas e incômodo.
A grande preocupação dos ambulantes Edinei Santos e Alexandre Reis é com relação à segurança da edificação, que eles temem que caia.
A presidente da Associação dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Festas Populares de Salvador (ATFP), Graziela Santos, gravou vídeos para denunciar a fragilidade e os riscos da estrutura. De acordo com Graziela, “as madeiras estão podres e vão colocar os pais, as mães, e crianças em uma situação de vulnerabilidade com risco de acidentes letais”. Situação já negada pela prefeitura.