Mais uma rodada de leilões de terrenos e áreas verdes de propriedade do Município foi autorizada pela pela Câmara de Vereadores no fim de janeiro, como noticiado pela coluna Metropolítica. O tema já foi motivo de polêmica para a prefeitura, principalmente após a Justiça barrar a venda de uma área no Corredor da Vitória no ano passado. Nesta segunda-feira (17), o prefeito Bruno Reis (União) falou sobre o assunto e afirmou que a maior parte das 30 áreas disponibilizadas para alienação pela Secretaria Municipal da Fazenda não tem vegetação.
“Muitos são antropizados [já passaram pela ação humana], não têm qualquer vegetação. Existe uma política de compensação para qualquer projeto que venha a ser implementado, quando se retira uma árvore tem que ser feita a compensação”, garantiu o prefeito durante coletiva de imprensa no evento de entrega de casas reformadas pelo Morar Melhor na Boca do Rio.
O prefeito ainda citou que Salvador vem sendo reconhecida como a capital mais sustentável do país e tem reduzido a “tem reduzido a ampliação da emissão desses gases efeito estufa por conta da redução dos desmatamentos”.
As áreas disponibilizadas para alienação estão localizadas nos mais diversos bairros da capital. O mais caro deles tem o lance inicial de R$ 19,1 milhões e um total 17,5 mil metros quadrados localizado no canteiro central da Avenida Otávio Mangabeira, em Patamares, ao lado do Circo Picolino. Trata-se justamente do cobiçado trecho da orla entre Pituaçu e Jaguaribe que passa hoje por obras de requalificação.