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Bolsonaro apresenta melhora, mas segue sem previsão de alta

por Redação

Jair Bolsonaro teve uma melhora progressiva nos exames laboratoriais no fígado, mas segue sem previsão de alta médica. A informação é do último boletim divulgado pelo Hospital DF Star, de Brasília, no domingo, 27.

O ex-presidente está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital desde o dia 13 de abril, onde foi submetido a uma cirurgia abdominal, a sexta intervenção cirúrgica desde uma facada que ocorreu sete anos atrás.

Ainda de acordo com o comunicado, a gastroparesia, distúrbio que atrasa o esvaziamento gástrico, ainda persiste, mas foi detectada atividade espontânea nos movimentos intestinais, um sinal considerado positivo para a evolução clínica. Até o momento, Bolsonaro permanece impossibilitado de se alimentar tanto por via oral quanto por sonda gástrica.

Em recuperação, Bolsonaro segue com restrição de visitas, limitada apenas a familiares.

Piora clínica
Na última quinta-feira, 24, Jair Bolsonaro apresentou piora clínica, com elevação da pressão arterial. No dia seguinte, o ex-presidente realizou tomografias de tórax e abdômen que descartaram complicações ou necessidade de novos procedimentos.

O declínio aconteceu após Bolsonaro ter recebido uma por uma oficiala de Justiça na UTI do Hospital DF Star, para ser comunicado de maneira formal sobre a abertura do processo do qual é réu por tentativa de golpe de Estado, no Supremo Tribunal Federal (STF), na terça-feira, 22.

Um dia antes, o ex-presidente participou de uma live com os filhos, direto do quarto onde está internado. Além da família, ele recebeu visitas de aliados políticos e religiosos, como o pastor Silas Malafaia e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

O que é uma obstrução intestinal?
Obstrução intestinal é um bloqueio, seja parcial ou completo, da passagem dos alimentos digeridos pelo intestino, podendo ser provocada por vários motivos, como tumores, hérnias, inflamações, intoxicações ou bridas intestinais.

Seus principais sintomas são inchaço abdominal, prisão de ventre, dificuldade de eliminar gases, náuseas, vômitos e dor em forma de cólica. No quadro de Bolsonaro, esse problema é oriundo das cirurgias feitas após o atentado sofrido em 2018.

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