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ALTRUÍSMO, ABNEGAÇÃO E AMOR!!!

por Redação

Pouco amor não é amor!! Eu vou mais longe, afirmando categoricamente que pouco amor é esmola. Amor é completude, é compromisso velado entre dois corações que se encontraram e sentiram que todas as luas cheias devem ser saboreadas em união. O amor é a maior expressão de vida que há! Sem o amor a vida se entristece, os sonhos deixam de existir e a porção maior que guardamos no nosso íntimo se esvai como um sopro.

O verdadeiro amor não tira férias, não se envolve em subterfúgios e, sequer, almeja distanciar-se sem que exista uma razão concreta. Efetivamente, por tudo que já foi escrito e vivido em torno do amor, há situações que nos faz pensar que seja verdadeiro. O amor é a nossa sobrevivência. O amor tem o mais nobre e precioso e esmagador poder de alterar e definir as nossas vidas. Nos transforma em tudo que há de mais nobre. Nos põe diante de um outro alguém que jamais poderíamos suscitar que estaríamos envolvidos… Exatamente porque o amor é sagaz, dialoga com o nosso inconsciente. Mas existem amores líquidos, amores fugazes, amores rasos, amores cruéis e que para algumas pessoas, de forma inexplicável – se apaga.

Existem amores que, praticamente matam as suas vítimas – chama-se “amor não correspondido”, fazendo com que todas as borboletas se sufoquem dentro de uma dor sem precedentes. Friedrich Nietzsche arguiu que: “Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura”. A proximidade desta afirmação a tudo que se descortina diante das nossas vidas é de uma naturalidade indescritível e obviamente, nos leva a crer que: viver é melhor que sonhar.
Parafraseando as belíssimas palavras Patrícia Antoniete, tanto quanto o amor, não se esmola vida. Não se pede licença para existir ou para amar. Não se existe de favor. Viver é apoderar-se dos instantes, copular com os dias, apossar-se do estar sendo, emprenhar-se do mundo, dos sentidos, do agora. Exatamente como o amor, viver é rasgar-se por dentro, deixar-se arranhar pelos cílios do medo, vibrar na alta freqüência do desmedido, enfiar a língua entre os dentes da insanidade, parir-se ao contrário todas as manhãs. Viver a loucura do amor não é um exercício de preservação, mas de flagelo. Não há resguardo possível àqueles que estão vivos, nem prudência, nem moderação. Vida é o caminho que se faz todos os dias entre a loucura, a sanidade e o amor cortante. Estar vivo é não ter medo de se perder neste percurso.

Amor é zelo, é escuta, é estar a postos para conduzir o encontro de almas, é agir com sabedoria e elegância. Sente-se amado aquele que apercebe-se aceito, que se sente inteiro. Que transborda apenas com a intensidade do olhar, enfim… Amor é segurança, e o homem que ama profundamente tem o seu masculino bem resolvido, sabe exatamente onde quer chegar e como conduzir a sua fêmea. Sente-se amado quem suspira e tem em si que o eterno é para sempre.

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