A aliança entre o União Brasil e o PP na Bahia pode estar chegando ao fim na Bahia. Isso porque uma ala do Progressista já estaria insatisfeita com essa relação da sigla com o grupo liderado pelo ex-prefeito de Salvador e atual vice-presidente nacional do União, ACM Neto, estaria dando ao Progressista.
Ao BNews, um integrante do PP revelou que o clima entre os partidos não estaria bom e que a aliança firma para as eleições para o governo da Bahia em 2022 não estaria sendo rigorosamente seguida. A aproximação ocorreu depois da briga do então vice-governador João Leão (PP) com o governador na época, Rui Costa (PT).
“A relação na Bahia é em alguns lugares pontuais, 80% tá com o governo [de Jerônimo Rodrigues, do PT]”, disse o progressista em condição de anonimato. Os outros 20 % estariam em cidades Camaçari, Vitória da Conquista e Salvador, onde Cacá Leão, secretário de governo de Bruno Reis (União Brasil), e do deputado federal Claudio Cajado, ambos do PP, estariam fazendo esforços para manter a aliança. Em contrapartida, o Progressistas compõe com o governo em outras cidades como Feira de Santana, em Eunápolis, em Porto Seguro.
Por outro lado, a relação do atual prefeito da capital baiana não estaria tão abalada assim, já que Bruno Reis teria ajudado o PP em Salvador. O que pesaria contra o atual chefe do Executivo soteropolitano é a relação do PP na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), que vem se posicionado de forma favorável ao governo de Jerônimo Rodrigues (PT), e ao presidente estadual do Progressistas, Mário Negromonte Júnior, que não têm “nenhum compromisso” com Bruno Reis.
Apesar da relação estremecida, um rompimento entre os dois partidos não deve ser discutido antes das eleições municipais deste ano.
Federação
No entanto, uma federação entre o PP e o União Brasil, que foi cogitada no início do ano por Bruno Reis, já estaria descartada, por uma falta de interesse da Executiva Nacional do Progressista.
O caminho mais natural serie uma federação entre PP e Republicanos. O único ponto que pode barrar esse movimento seria o interesse do Republicanos em se aproximar ou não do grupo que atualmente comanda o governo da Bahia, liderado pelo PT.