O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), comentou sobre a declaração da Acelen sobre ter declarado que não seguiria a nova política de preços apresentada pela estatal. Segundo ele, “embora privatizada” a Acelen vai seguir o que for ditado pela Petrobras.
“A Acelen vai seguir o mercado, porque é a Petrobras quem vai ditar os preços, não tenho dúvida alguma. A nova política é equilibrada, levando em conta tanto os acionistas da empresa, quanto os consumidores, ao contrário do governo anterior, que via a Petrobras apenas como uma empresa geradora de lucros”, afirmou Adolfo nesta quarta-feira (17).
Além disso, o parlamentar falou sobre a importância da estratégia da estatal para dinamizar o cenário econômico atual do Brasil. “Pode parecer pouco, mas a redução de 40 centavos do preço da gasolina e 44 centavos no do óleo diesel vai impactar positivamente na vida dos mais pobres. Quanto menor o custo, mais investimentos, mais empregos”.
Apesar de ter seguido a redução da Petrobras, a Acelen informa que, nos últimos meses, reduziu, semanalmente, os preços dos combustíveis produzidos na Refinaria de Mataripe, seguindo mercados de referência. A administradora da Refinaria de Mataripe justificou ainda que já houve outras reduções. Confira posicionamento:
“No diesel, foram 10 reduções consecutivas, acumulando queda de 31% desde o início do ano. Já a gasolina acumula queda de 16% no mesmo período. Em relação ao GLP, que tem preço atualizado mensalmente, a redução foi de cerca de 10%, de março para maio. Novo reajuste será anunciado no início de junho. Reajustes para baixo refletem a política de preços da empresa, que segue critérios técnicos, levando em consideração variáveis como custo do petróleo, dólar e frete, em consonância com as práticas internacionais de mercado. Cabe destacar que a empresa possui uma política de preços transparente, a partir de uma fórmula objetiva, homologada pela agência reguladora, que assegura previsibilidade e preços justos, visando um mercado mais competitivo no país”.