Dois partidos do grupo político liderado pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), devem migrar para o bloco do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e apoiar o petista nas eleições de 2026.
PP e PDT, siglas que romperam com Rui Costa para caminhar ao lado de Neto em 2022, estudam a aliança com o atual governador. A informação foi obtida pelo Política ao Vivo em conversas com membros das duas legendas.
O PP, que já integra o governo na Assembleia Legislativa (Alba), almeja um espaço na chapa majoritária de Jerônimo, como conseguiu com Wagner (PT) em 2010 e com Rui em 2014 e 2018. Parte dos parlamentares apoiou Neto apenas por ‘ordem’ do então vice-governador João Leão.
Já o PDT, sigla que faz parte da base de apoio do prefeito Bruno Reis em Salvador, não engoliu o tratamento dado por Neto, que tem feito da sigla um ‘satélite’ para eleger aliados.
A gota d’água para os pedetistas foi a forma que Neto conduziu a saída de Débora Regis, hoje vista como favorita para levar a prefeitura em Lauro de Freitas, do partido. Débora se filiou ao União Brasil sem maiores explicações.
Nem mesmo um espaço na chapa majoritária de Neto resolveria a crise, segundo interlocutores, já que o PDT não vê chances de vitória para o ex-prefeito em um novo embate com Jerônimo no pleito de 2026.