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A tecnocracia tornou-se despicienda!

por Redação

O que se observa é que a Tecnocracia é um sistema ideológico de governo no qual os tomadores de decisão são selecionados com base em sua experiência em uma determinada área de responsabilidade, particularmente no que diz respeito ao conhecimento científico ou técnico.

A tecnocracia é usual no que pertine a qualidade do político brasileiro? Obviamente que não, haja vista estarmos acostumados, numa esfera galopante, a vivenciarmos os mais pífios e estapafúrdios representantes do povo. Inclusive, é notório que a maioria dos discursos declamados na Tribuna de todo o país, possuem textos, lamentavelmente, indecifráveis e indiscerníveis, artigos e publicações destituídos de capacidade cognitiva e comportamental daqueles que se dispõem a viver este desiderato.

É manifesto que para galgar um patamar de respeitabilidade, credibilidade e confiança, o indivíduo eleito através do escrutínio secreto, possuidor de um cargo peculiar público, deve estar compromissado com a supremacia técnica. A política precisa de homens probos, comprometidos com os alicerces da retidão e, óbvio, da democracia punjante próprio do cargo que ocupa.

O proselitismo ideológico vê-se, totalmente, démodé – pois nada mais é que: “A Tentativa persistente de persuadir ou convencer outras pessoas a aceitar suas crenças, em geral relativas à religião ou à política”. Que, aliás, é a praxe no nosso estado brasileiro. Enfim, descartáveis momentos de engodo, bajulação, adulação e ardil. As frases de efeito, por si só, naturalmente desconstroem toda a retórica eloquente, perspicaz e contundente dos estadistas!

Inclusive, torna-se despiciendo fomentar que a tecnocracia seja um sistema ideológico de governo no qual os tomadores de decisão são selecionados com base em sua experiência em uma determinada área de responsabilidade, particularmente no que diz respeito ao conhecimento científico ou técnico da própria política.

De outra banda, desde os tempos mais remotos que já se pregava o nepotismo silencioso, e a troca de favores era revelada no subterrâneo dos conluios mais sofisticados. Não podemos olvidar que a prática se estende aos dia de agora. A política faz parte do nosso mundo desde os tempos mais remotos, fazendo um paralelo aos dias atuais, vê-se que muita coisa está fora da ordem!

A notoriedade se transveste de praxe política. No íntimo, vão açucarar o currículo dos possíveis agraciados a fim de dar um tom de nobreza sem chamar à atenção. Mas no íntimo todos sabem que a troca de favores, o tão famigerado, apadrinhamento, tem prazo de validade terrificante. É o sistema que dá o tom do processo legal, haja vista que os órgãos de controle encontram-se também aparelhados. Ainda vivemos a época dos reiterados conluios e contradições, onde exigem diplomas e certificados de uns em detrimento de outros. A sanha pelo poder torna os cargos públicos mais cobiçados que a busca pelo “Santo Graal” num famigerado e desprezível balcão de negócios.

André Curvello advogado e colaborador do Liberdade de Imprensa.

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