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A POBREZA É DEGRADANTE E INESCRUPULOSA, JÁ A RIQUEZA EXTRAPOLA EM VIDA, EM FORÇA, EM LUZ…

por Redação

É bem difícil descobrir o que gera a felicidade; pobreza e riqueza falharam nisso. É sabido que a nobreza comportamental de uma nação se mede por sua riqueza, não há que se profetizar nada, absolutamente nada, distante desta máxima. Aqueles que gerenciam uma nação tem obrigação de cauterizar as feridas do seu povo. O sofrimento não pode ser moeda de troca. Àqueles que comandam a política precisam compreender, de uma vez por todas, que distribuir migalhas não vai fortalecer o seu povo, tampouco o Estado.

É providencial fomentar e conceber a educação, o profissionalismo e, óbvio, princípios culturais. A sapiência e o fortalecimento cognitivo têm que ser tratados com máximo respeito, haja vista estarmos diante de um povo empobrecido e sem qualquer referência que lhes afirme dignidade. Estamos assistindo, nos camarotes e salas vips, ao caos cultural e à pobreza extrema que se alastra numa velocidade exponencial. A nítida impressão observada é que, muitos dos cafajestes engravatados, que supostamente poderiam tentar reverter este lastimável quadro, se regozijam com tamanha barbárie. Estamos diante da derrocada vertiginosa de uma nação. Sem desejar olvidar que muitos da casta política vivem à margem desta realidade.

A única escapatória para conter este declínio seria uma mudança drástica no olhar, no percurso – de tudo que aí está. A cafajestagem desconhece limites e leis frágeis faz com que nos tornemos a “República das Bananas”. Provavelmente um recomeço pudesse fortalecer as mentes saturaras de desinformação. O declínio desta nossa existência é tão visível que os jovens parecem não desejar enxergar um palmo à sua frente. Estamos criando animais humanos sem precedentes. E o que mais entristece é conviver com tamanha inversão de valores, onde o tráfico de entorpecentes, armas e o tão vertiginoso crime organizado se apoderam de tudo a sua volta.

Comandar um município, um estado e até mesmo uma nação é um escopo árduo, não pode ser entregue a um candidato qualquer. Precisamos de homens probos valorosos e tecnocratas para inibir o crime, asseverar na busca emergencial por soluções imediatistas. Criar links de bravura e empenho profissional talvez recuperasse as mentes deturpadas. A ignorância tem se alastrado e cooptado os nossos jovens. Como florescer diante de uma sociedade inescrupulosa e empobrecida de valores?

Estamos diante do caos. Esta geração de agora nos entristece. Os números falam que “O Brasil é o segundo país do mundo onde há mais falta de conhecimento sobre a realidade. Em um ranking que compara opiniões da população com dados da realidade em 38 países, brasileiros só estão atrás dos sul-africanos. O quanto as pessoas conhecem sobre a percepção de seus países quando o assunto é homicídio, ataques terroristas, gravidez na adolescência – controle de natalidade, vacinas, internet e outros temas-chave do cotidiano?

É crível atentar que a maior expressão humana se dá em busca da mais exequível força magnética da humanidade – o dinheiro. Se pensarmos na materialidade, pedaços de metal evocam as emoções mais profundas e a mais nobre excitação do coração! Sem olvidar da força inenarrável da disciplina, há que se desejar ir além, manter-se fiel aos princípios mais respeitosos e revestir-se de energia, fidúcia e insuspeição, afinal profetizar a nobreza da riqueza, por si só, é uma dádiva.

Necessariamente, precisamos aparar as arestas rompidas dentro de nós e, na mais fulgurante parábola de Cristo, separar o joio do trigo, pois o trigo produz fruto de longanimidade, benignidade e bondade. O joio produz impaciência, malignidade e perversidade. O trigo produz fruto de fidelidade, mansidão e domínio próprio. O joio produz infidelidade, rixa e desgraça na vida. Exatamente como alguns dos nossos governantes, devem ser execrados da vida pública. Pois até os dias de agora, transcorridos séculos, em muitos momentos de nossas vidas precisamos eliminar algum peso para purificar o verdadeiro entendimento e selecionar o que é diligente, vistoso e enérgico, daquilo que só ocupa espaço, que é indolente, desbotado, pálido desprovido de atitudes.

Enfatizar e criar riqueza através do trabalho árduo para as gerações futuras, talvez seja a única saída para toda uma descendência. Cada vez mais, descrença e desconfiança aprofundam o descompasso entre racionalidade e tomada de decisão, agravando os perigos apresentados pelo vácuo da pobreza orquestrada na maior crise cognitiva, comportamental e financeira já vivenciada pelo país. Este é o tamanho da âncora que carregamos por conta dos entraves, burocracias, leis estapafúrdias, desemprego, dívidas impagáveis, anatocismo e decisões judiciais que mais fazem ativismo do que Justiça. As Reformas estruturais são fundamentais para mudarmos este cenário! O Brasil precisa se desvencilhar dos aparelhos e voltar a respirar.

Por André Curvello – Advogado e Colaborador do Liberdade de Imprensa.

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