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A SANHA POLÍTICA É PRAXE DESDE OS TEMPOS GRECO-ROMANOS.

por Redação

Os conchavos fazem parte do cenário político desde os primórdios da Antiguidade, notadamente, a partir da Polis Grega e das Civitas Romana – período da história humana no qual o pensar mítico é fagocitado e sumariamente erradicado pelo pensar racional.

Para tanto, em dias de agora, vê-se que os nobres representantes do povo se utilizam, por vezes, da complacência e da imaturidade eleitoral, das inúmeras artimanhas e subterfúgios, noutras da ferocidade, gana, do poder ilimitado da persuasão e até mesmo da tão corriqueira grave ameaça no que pertine ao famigerado e inconsequente voto de cabresto! Efetivamente, são atores de expressão irretocável, alguns inclusive circenses.

O Estado é uma ordem política da Sociedade que desde os tempos mais remotos já convivia intrinsecamente com todo o aparato filosófico e estadista. Atualmente, o âmago político tem se dispersado em conluios, arranjos e conjurações pouco ortodoxas. Os Gregos buscavam todo este cabedal no sentido supremo, virtuoso e incontestável e os homens, por sua vez, tinham de procurar por essa bonança tanto individualmente quanto socialmente.

Diferentemente dos primórdios, o momento atual deprime e gelifica todos aqueles formadores de opinião. A população atualmente tem sido compelida a aceitar a inversão de valores políticos como se fosse algo puramente natural e, infelizmente, são atraídos como moscas a uma teia de aranha.

O desrespeito pela classe representante do povo é patente nos meandros mais equitativos, éticos e imparciais. Alguns dos políticos deveriam descer do pedestal e ingressar na raça humana pois nitidamente conseguem fracionar as emoções com tamanha maestria que diferenciar atitudes sensatas daquelas eivadas de vícios seria difícil, até mesmo, por um detector de mentiras. Enfim, que possamos avançar e amadurecer como eleitores e finalizo profetizando: “Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo”, haja vista não existir vida, na máxima expressão da palavra, onde não houver uma política forte.

Por André Curvello – Advogado e Colaborador do Liberdade de Imprensa.

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